
Dores sepultadas, lápides insinceros
Corredores cheios de cores e venenos
Do suor ao encontro magnânimo
Canoa brinca com a água rítmica
Capuzes negros, metamórficos
Luzes escondidas, vergonha iluminada
O caminho se faz, corre e engloba
Os jardins perdem-se em lava
Minutos, segundos, centésimos
Sentido macabro, mesmo infundado
Vai e vem, sobe e desce
Montanhas flamejantes, odores sufocantes
Travesseiro encharcado, desencantado
Cobertas e descobertas inevitáveis
Corpo e alma, selados, lacrados
No paraíso delirante de teus braços
Amor sem noção, sonho, conclusão
Mausoléu reconstruído, trancado
Nada mais além da saudade
A brincar com a foice mortal
Cinco minutos, nada mais.
Alexandre Cesar Martins - 03 de abril de 2009
3 comentários:
Quer saber? Não ficou ótimo... Ficou maravilhoso!!!
Em cinco minutos!!!! Vc pode muito mais meu caro, pode crer!
Bjs mil!
Realmente em cinco minuto na cabeça de um escritor como vc podem mudar a ideologia e a razão.
Ficou otimo adorei ...
continue asssim..
vc vai longe...
abracos
Postar um comentário