
Paredes etéreas se ergueram
A lua consolidou o entardecer de outono
Brisa leve, sem consolos
Um olhar avermelhado entoou o canto fúnebre
Do silêncio lacrimejado, temido, confrontado
Notícia de conteúdo não conformado
Um adeus sem palavras verbalizadas
Mentes interligadas, almas separadas
Na memória os momentos arquivados
Foi-se o sol mergulhar em águas profundas
Entre prantos e encantos, ficou a marca tatuada
No coração de quem agora chora pela alma retornada
Alexandre Cesar Martins – 06 de abril de 2009
2 comentários:
Achei bom e muito profundo parabéns
bjs
murillo
Cara, esse ficou de mais....!
Vc me fez chorar e sorrir!!!
Te admiro!!!
Grande abraço!
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