Quase sempre sou assim, eis um pedaço de mim
Enlaçado ao passado vislumbro o futuro
Quase sempre obscuro, porém não imaturo
Entre nós e amarras construo meu destino
Desenlaçando o necessário, mas sempre desajeitado assim
Eis um pedaço de mim
Mas não tenha medo ou receio
Navegue com calma, me derrote com sorrisos
Deixe-se levar no embalo, entre carinhos e latidos
Eis então outro pedaço mim
Que a ti se volta destemido
E quando bate à porta a incerteza se veste de ti
Imagina o que não existe, ainda que preso ao presente
De-me a mão, me aceite
Logo seremos um e do uno me farei coerente
Eis um pedaço de mim
Por ti ardente, recente, por hora efervecente
Eis um pedaço de mim que é teu pra sempre.
Alexandre C. Martins – 31 de julho de 2010
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