
Noite longa, penetrante, angustiante
Segundos passam, arrastam , arranham
No peito o tambor incessante batuca
E na alma a vibração de uma triste luta
Noite curta, sem lua, quase nula
Horas correm, na desordem a fúria
Num olhar a tocaia se aprimora
O piscar de olhos tudo engloba
Passatempo, brinquedo quebrado
Mãos trêmulas, coração agitado
Pensamento a mil por hora, embalado
Segue o ritmo da desconfiança, não paga fiança
Mas logo...
O silêncio tudo devora, assola
Morre a noite, solitária, empedrada
Olhos abertos, atentos, temerosos
Segue o dia, acanhado, preocupado.
Onde estará você agora?
Alexandre C. Martins – 02 de novembro de 2009
3 comentários:
que bom q vc voltou, bem vindo de volta, as letras soltas já sentiam falta da tua costura
muito bem escrito...
adoreiiii...
ficou muito bom mesmo, chegou a me dar um nó na garganta enquanto lia.
saudade!!! essas pessoas que moram longe né..
Postar um comentário