
Há ainda aquele ar sinistro
Talvez escondendo a mentira
Ou sabotando a verdade
Dando margem ao pensamento vil
Palavras proferidas sem cautela
Amores submersos na dúvida
Afogando-se em agonia
Gritando sem a atenção requerida
Conspiração ou a inevitável melancolia?
Quantos são os verbos úteis nessa ira
Se bem o sabe o silêncio ser a resposta
E o sofrer a conseqüência inevitável
Inda assim a incompreensão reina
A ferida se alastra sorrateira
Por entre matas já conhecidas
Cada lágrima é uma nova ferida
No peito aberto chora a alma recolhida
Alexandre C. Martins – 05 de novembro de 2009
Um comentário:
mata lê-se pêlos, é dificil nao encontrar sexo nos teus versos cara
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