
Onde com voracidade a terra engole
prantos e reclames escondidos sob o luar
(sorriso sem dentes. Brilho sem o brilhar)
Sonho denso, quase imortal
De um homem sem leis ou fronteiras
Apenas acumulado por dores alheias
(insignificante é esta cadência)
Purificado é o ar, mesmo ainda cinzento
Engloba o denso e voraz amargor
Transforma, recria, intensifica
(nunca chove sem molhar)
Olhos fechados vêem muito além
Fronteiras e cercas diluidas na escuridão
Espaço vazio e completo – Tão cheio de si
Fechados voam onde as asas não podem chegar
Também aterrizam – em terras escolhidas
Guiam na mata ou no cimento das cidades
Correm entre carros e manadas ferozes
(não há medo na certeza)
Nas montanhas do além mar
Dorme ainda o homem
Por alguns segundos deixando a alma sonhar
(livre, livre para voar)
Alexandre Cesar Martins – 11 de outubro de 2008
7 comentários:
ParabénS..
VocÊ é um Verdadeiro Poeta..
que Deus continue abençoando Seus TalentoS!
;)
Muito bom primo...
Você tem o dom da palavra!
;*** Beijos
Nossa muito legal, que cada e cada vez mais esse seu poder te traga mais e mais inspiração. Parabnés!!!!
Murillo Vieira
eh vc eh muito inspirado continue assim
Bençãos da Deusa
Além do além mar tudo pode sonhar e em cima de uma montanha posso pensar q posso voar.lindo poema me inspirou me senti em uma ilha do alem mar...
Alex,
É de poetas como vc que estamos precisando hoje!
Adoro mto o estilo que vc ta seguindo...
Além Mar, ficou ótimo!
Parabéns, continue assim!
Amei tudo isso! Parabéns!
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