
A noite segue a finada lua, a luz do poste apaga
Da janela a calmaria observada - almas mortas pelo chão
Berra o sino matinal, o galo morre, resta a carcaça depenada
Com sentido ou não, acorda o homem, dorme o cão
Fogo trabalha, ferve a água. Nas mãos a força falta, retarda
Fumaça anuviada, aroma penetrante - enche o copo mais adiante
Suave sabor amargo, tanto quanto o ganha pão diário
Desespero, estômago apertado, amarra o sapato, veste o salto
Abre-te porta, nada vai entrar, o caminho é do avesso
O tic-tac não pode parar, atropela o que vê, devora a ossada
Lâmpadas ganham força, manhã escura, quase sem graça
O povo arreda pé de casa, a rua grita sufocada, piedade clama o chão
Ronca motor, mostra a dor, latente e itinerante.
Sobe e desce, aperta e encosta. Segura firme ou perde a sacola
O dia é realidade, o sol brilha quase na metade
Segue solta a alienação, sem dó nem perdão
O cachorro ainda dorme, deixa a festa para as pulgas
Logo mais a noite chega, desesperada e incontrolada
Como que desanimada, agora mede as passadas
Volta o homem ao cafofo, dorme logo que a noite dura pouco
Alexandre Cesar Martins - 10 de agosto de 2009
Da janela a calmaria observada - almas mortas pelo chão
Berra o sino matinal, o galo morre, resta a carcaça depenada
Com sentido ou não, acorda o homem, dorme o cão
Fogo trabalha, ferve a água. Nas mãos a força falta, retarda
Fumaça anuviada, aroma penetrante - enche o copo mais adiante
Suave sabor amargo, tanto quanto o ganha pão diário
Desespero, estômago apertado, amarra o sapato, veste o salto
Abre-te porta, nada vai entrar, o caminho é do avesso
O tic-tac não pode parar, atropela o que vê, devora a ossada
Lâmpadas ganham força, manhã escura, quase sem graça
O povo arreda pé de casa, a rua grita sufocada, piedade clama o chão
Ronca motor, mostra a dor, latente e itinerante.
Sobe e desce, aperta e encosta. Segura firme ou perde a sacola
O dia é realidade, o sol brilha quase na metade
Segue solta a alienação, sem dó nem perdão
O cachorro ainda dorme, deixa a festa para as pulgas
Logo mais a noite chega, desesperada e incontrolada
Como que desanimada, agora mede as passadas
Volta o homem ao cafofo, dorme logo que a noite dura pouco
Alexandre Cesar Martins - 10 de agosto de 2009
3 comentários:
bom, mt bom bem!epe
Adoreiii ...
dae bemmmmmm chega de galo eu kero a galinha
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